Meditação do dia 4 de Outubro
Meditação Diária
A maravilha dos trinta dias
4 de outubro
"Quando, pela primeira vez, começamos a apreciar o alívio de nossa adicção, corremos o risco de assumir novamente o controle das nossas vidas. Esquecemos a agonia e a dor que conhecemos."
Texto Básico, p. 56
Muitos de nós vivemos a "maravilha dos trinta dias". Estávamos desesperados e morrendo quando chegamos a nossa primeira reunião de JA.
Nós nos identificamos com os adictos que encontramos e com a mensagem que eles partilharam. Com o apoio deles, finalmente fomos capazes de parar de jogar e respirar aliviados.
Pela primeira vez depois de muito tempo, nos sentimos em casa. Da noite para o dia, nossas vidas se transformaram: nós andávamos, falávamos, comíamos, bebíamos, dormíamos e sonhávamos Jogadores Anónimos.
Depois, Jogadores Anónimos deixou de ser novidade. As reuniões, que eram uma sensação se tornaram monótonas; nossos maravilhosos amigos de JA se tornaram chatos e suas palavras construtivas sobre a Irmandade, uma bobagem. Quando nossas antigas companhias ligaram nos convidando de volta para um pouco da velha diversão, demos adeus à nossa recuperação.
Mais cedo ou mais tarde, retornamos às salas de Jogadores Anónimos. Descobrimos que nada havia mudado lá fora - nem nós, nem nossas companhias, nem as apostas, nem coisa alguma. Se algo mudou, foi para pior.
É verdade que as reuniões podem não ser pura diversão e que nossos amigos de JA podem não ser gigantes espirituais. Mas existe um poder nas reuniões, um vínculo comum entre os membros, uma vida no programa sem a qual não podemos viver.
Hoje, nossa recuperação é mais do que apenas uma moda passageira - é uma maneira de viver.
Vamos viver o programa como se nossas vidas dependessem disso, porque dependem.
Só por hoje: não sou nenhuma "maravilha dos trinta dias". O caminho de JA é minha maneira de viver, e estou aqui para ficar.